história
A ENSP nasceu em 1954 e sua história se confunde com a construção de um conceito amplo de saúde pública, o que faz de cada um de seus membros atores da política de saúde brasileira.
Hoje, a maior escola de saúde pública da América do Sul conta com o trabalho de cerca de mil profissionais. É a única escola de âmbito federal no Brasil e uma das unidades técnico-científicas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) - órgão vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil. Já formou aproximadamente 1.010 alunos de mestrado acadêmico, sendo 37 estrangeiros, e 296 de doutorado, sendo 34 estrangeiros. Dos quadros da ENSP, saíram os principais projetos que possibilitaram a adoção do SUS, estabelecido, em 1988, pela nova constituição brasileira.
O Programa RADIS de Comunicação e Saúde, um programa nacional e permanente de jornalismo crítico e independente em saúde pública, inicia-se em 1982, na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp/Fiocruz). Os objetivos do projeto original estavam nas iniciais do próprio nome: reunião, análise e difusão de informação sobre saúde, que inovava também por adotar um conceito ampliado de saúde, incluindo qualidade e condições de vida. O Programa publicou durante 20 anos as revistas Súmula e Tema (até 2002), além de Dados (até 1996) e o tablóide Proposta – O Jornal da Reforma Sanitária (entre 1986 e 1993), renomeado Jornal do Radis (em duas edições de 1994).
Acervo
O Programa mantém atividades de documentação relacionadas ao acervo de publicações, iconográfico e hemeroteca com perfil único no país, que acompanha notícias na imprensa desde a origem do RADIS, reunindo mais de 245 mil recortes sobre saúde em seu conceito ampliado. O RADIS realiza ainda exposições fotográficas relacionadas aos temas de coberturas jornalísticas selecionadas.